História de Mimoso

Rua Antenor Navarro 2ª Parte (Por Gilberto Braga Machado)

Segunda-feira, 04 de Dezembro de 2023 às 09:40

Por Redação in Foco
Sexta-feira, 06 de maio de 2016, às 10h00.
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Por Gilberto Braga Machado

Escritor e Presidente da Academia de Letras de Mimoso do Sul

Foto: Renato Pires Mofati

Ainda na Rua Antenor Navarro que foi substituída pelo topônimo Yvone Feitosa de Aguiar, sãopedrense e ex-agente dos Correios. Ao lado da Mestra Odília, residia o contador Francisco Junqueira, mais conhecido como Chiquinho Bagunça, casado com Zely, tendo Maria Célia e Tânia como filhas. Zely era irmã do mergulhador Jonas (desaparecido recentemente) que colocou o apelido de Pindoba no José Teófilo. No quintal ao lado os vizinhos Abreu, com Bagana, Pimpo e as irmãs. Zuleika a mãe de todos eles era professora e o pai dentista prático legalizado, e conhecido como Barreto. Antonio Leite e Palmira, tendo à frente o primogênito Marco Antonio em homenagem ao grande general romano. Habilidoso no trato pessoal, pelo viés da educação foi casado com Aline Pitanga, irmão do jovem José Alfredo o único atropelado por um Jeep, e morto em Mimoso do Sul, em toda a existência da cidade.

José Heleno forte feito um mouro, tinha o coração de manteiga. O Sport Clube Ypiranga deve-lhe uma justa homenagem pelos serviços prestados. Toninho Leite foi considerado um dos maiores craques da cidade. Vestiu por muitos anos a camisa do Independente Atlético Clube, o gigante da serra. José Domingues Abreu casado com Diva, tendo os filhos Marcelo, cujo o apelido era Bolão, Zeca e Carolina.

Nhônhô era o apelido do José Domingues Abreu, que pregava peças inesquecíveis, como a que passo a narrar: Nhônhô sabia que um comerciante da cidade tentava vender um terreno na outrora aprazível praia de Marataízes. Nhônhô ligou para o comerciante, que passarei a tratá-lo de Mister K, se passando como um possível comprador. Mister K ficou exultante, com a possibilidade de desencalhar o lote que se localizava longe da praia, e em solo predegoso. Como encontrar o Nhônho? No trote passado pelo telefone, o comprador em potencial dizia se chamar Waldemar. E que para conhecê-lo bastaria permanecer junto a plataforma da Estação Ferroviária (1896) e no último vagão de passageiro, e na antepenúltima poltrona, encontraria Waldemar que trajava paletó beje do tecido panamá e um chapéu de abas médias de cor cinza, no dia combinado. Mister K esperou o trem de aço mais conhecido como Cacique. Conforme instrução do Waldemar, Mister K vasculhou vagão por vagão, e não conseguiu localizar Waldemar. Nhônho de longe acompanhava os movimentos tensos de Mister K à procura de Waldemar, e ria silenciosamente. No outro dia Nhônho pela manhã ligou para Mister K, que estava fulo da vida com o Waldemar.

…continua

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