Boca no Trombone

Fiscalização apreende material de vendedor que não paga taxa e diz que a concorrência é desleal

Segunda-feira, 04 de Dezembro de 2023 às 03:16

Por Redação in Foco

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TEXTO E FOTO: Renata Mofatti

O Site Mimoso In Foco foi procurado na manhã de sexta feira (12) pelo vendedor ambulante José Rufino na Silva, da Paraíba, que circulava na cidade vendendo redes, mantas, cintos, cinturões, meias, carteiras, relógios, entre outros.

Vendedor alega desconhecer pagamento de taxa diária

Segundo o vendedor, essa é a primeira vez que realiza esse trabalho em Mimoso e percorre há mais de cinco anos várias cidades do Brasil, mas desconhecia o fato de que em Mimoso teria que pagar uma taxa para a suas vendas diárias de ambulante.

Prejuízo

O vendedor informou que estava vendendo uma colcha para determinado cliente no bairro Funil quando chegaram três fiscais e recolheram a sua mercadoria alegando que ele não tinha autorização para realizar esse tipo de venda. “Tenho 38 anos, dois filhos, sou um pai de família e o prejuízo estimado foi de quatro mil reais. Sei que existem alguns vendedores que se aventuram por aqui, mas essa é a primeira vez que eu venho e não sabia dessa taxa de licença para trabalhar, se eu soubesse nem viria aqui”, desabafou.

Taxa diária de apenas R$ 20,00

Entramos em contato com um dos Fiscais da Prefeitura Municipal, Franklin Barboza, e de acordo com ele o rapaz que foi abordado e teve o material de trabalho apreendido pela fiscalização trabalha para um “chefe” que chega a cidade com um veículo repleto de mercadoria e com alguns vendedores ambulantes que circulam nas ruas.

“Eles são vendedores que representam esse “chefe” e já abordamos esse “patrão” inúmeras vezes e o informamos sobre a taxa diária para as vendas. A taxa é de apenas R$ 20,00 ao dia e esses vendedores querem concorrer na cidade com quem paga mais de 1.000,00 (mil reais) por mês em aluguel. Essa é uma concorrência desleal! O Governo Federal escancarou oportunidades para os micro empreendedores, mas muitos ainda continuam na clandestinidade e sem pagar os seus impostos”, completou o Fiscal.

Denúncia de comerciantes

A fiscalização da prefeitura também trabalha de acordo com as denúncias dos comerciantes e Franklin esclareceu que havia um vendedor que abriu toda a sua mercadoria próxima ao Bar Mello e que imediatamente um comerciante ligou dizendo que era para os fiscais entrarem em ação por conta dessa concorrência desleal.

Material apreendido

O Material apreendido pela fiscalização foi levado para um depósito público, no caso, o almoxarifado da Prefeitura e de acordo com a lei não poderá ser destinado para outro local.

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